O ciclone de 15 de fevereiro de 1941 foi uma das mais devastadoras tempestades a atingir Portugal no século XX, causando destruição significativa em várias regiões do pais, muitas delas na nossa costa, destruído portos e navios.
Em Almada, Sines e Setúbal, por exemplo, o ciclone destruiu todo o tipo de infraestruturas, resultando em prejuízos materiais significativos e afetando as comunidades piscatórias locais, sendo posteriormente feitas contas dos estragos causados, conforme nos é descrito pelos documentos existentes na Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico.
Este evento permanece na memória coletiva como um dos desastres naturais mais severos a atingir o país, destacando a vulnerabilidade das comunidades costeiras a fenómenos meteorológicos extremos.
Estes relatos permitem-nos ter uma noção, de que as grandes catástrofes naturais não são apenas questões da atualidade, por muito que o fator humano venha cada vez mais a torna-las habituais.