SALVANDO VIDAS NO MAR

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Desafiamo-lo a partilhar com o Museu de Marinha os diários, cartas, fotografias, memórias, objetos* ou histórias, para que possa contribuir para a construção de uma plataforma digital, onde serão inventariados, fotografados ou digitalizados pro bono. Esta partilha irá permitir a criação de um arquivo online de acesso gratuito a quem queira saber mais sobre esta temática.

Para participar envie um email para mm.salvamentosww2@marinha.pt

Da nossa parte, tentaremos dar-lhe alguma informação sobre a carreira naval do seu familiar durante a sua permanência na Armada.

Em 2025 comemoram-se 80 anos do final da II Guerra Mundial. O Museu de Marinha pretende, com a exposição “Salvando Vidas do Mar / Saving Lives from the Sea”, mostrar a intervenção portuguesa no conflito no âmbito marítimo, com especial atenção aos salvamentos realizados por navios portugueses, militares e civis, ou que chegaram a territórios nacionais, mas, também, outros aspetos como a importância de Lisboa e outros portos nacionais na saída de refugiados da Europa e na troca de diplomatas e militares… “náufragos de um conflito” que de, algum modo, tiveram ajuda de portugueses. 

Durante o conflito, num total de cerca de seis mil pessoas foram salvas por navios portugueses – da armada, mercantes e de pesca – ou encontraram salvamento em territórios nacionais, nos oceanos Atlântico e Índico.

Apesar da neutralidade, mais de uma dezena de navios portugueses foram afundados ao longo do conflito, especialmente por submarinos tanto do Eixo como dos Aliados. Em alguns casos, o número de perdas humanas foi bastante elevado, tendo também grande impacto entre a população portuguesa. Menos conhecida foi a presença de marítimos portugueses em navios mercantes dos beligerantes, nomeadamente, Aliados. Diversos morreram, outros foram náufragos e um pequeno número foi mesmo aprisionado e estiveram em campos de concentração alemães.

Lisboa, neutral numa Europa em guerra, foi ainda uma importante porta de saída para milhares de refugiados que procuravam escapar ao nazismo. Foram muitos os navios estrangeiros e portugueses que deixaram para trás o forte de São Julião da Barra em direção aos Estados Unidos, à Jamaica, a Cuba, ao Brasil e outros destinos transportando judeus e outros.

O mesmo porto foi palco da troca de diplomatas, soldados e cidadãos do Eixo e dos Aliados ao longo de todo o período do conflito.

Junte-se a nós e descubra mais sobre a participação e intervenção de Portugal na II Guerra Mundial. Celebre os 80 anos do fim da II Guerra Mundial com o tema “Salvando Vidas do Mar”.

*Caso tenha artefactos potencialmente perigosos, incluindo munições e armas, desativados ou não, as mesmas deverão ser comunicadas antecipadamente.