Foi construída nos Estaleiros da Lisnave, na Margueira”, tendo sido encomendada em 14 de abril de 1961, lançada à água em 2 de dezembro de 1963, entrou ao serviço da Armada em 20 de dezembro de 1966. Deu nome à sua classe, constituída igualmente pelas Fragatas “Almirante Gago Coutinho” e “Magalhães Corrêa”.
Num esforço para modernizar as fragatas da Marinha Portuguesa, os seus planos eram semelhantes aos das fragatas americanas da classe “Dealey”, tendo apenas pequenas diferenças de armamento e em alguns dos seus equipamentos, que foram introduzidas para satisfazer melhor as necessidades da nossa Armada. Destinava-se especialmente à guerra antissubmarina. De linhas finas, a conceção do casco permitia que navegasse com suavidade e sem vibrações, sendo excelente o seu comportamento no mar.
A operacionalidade e o poder ofensivo relegavam para segundo plano o conforto interior, sendo disso exemplo a câmara e os camarotes dos oficiais, atestando assim o caráter essencialmente militar do navio. Visitou diversos portos internacionais, como por exemplo Norfolk. Devido às imposições colocadas pelos E.U.A., que financiaram parte da sua construção, esta fragata foi afastada das operações no Ultramar, centrando-se a sua ação essencialmente no âmbito das operações da NATO.
Além disso, participou em inúmeros exercícios navais nacionais e internacionais, viagens de instrução de cadetes e em missões de representação nacional. Foi abatida ao efetivo dos navios da Armada em 20 de março de 1992.