Construída em Cartagena, Espanha, pela empresa Bazan de Construcciones Navales Militares, a corveta Augusto Castilho (F 484) foi aumentada ao efetivo dos navios da Armada a 14 de novembro de 1970. Foi a quarta de seis corvetas que constituíram a classe João Coutinho.
Esta classe, designada informalmente como a “Corveta Portuguesa”, foi projetada pelo engenheiro construtor naval Contra-almirante Rogério de Oliveira, desenvolvida para operar nas missões desenvolvidas no âmbito operacional da Guerra Colonial, nos territórios ultramarinos.
Depois de uma visita à Madeira em janeiro de 1971, saiu a 1 de maio do mesmo ano para Cabo Verde, onde cumpriu 3 comissões, tendo permanecido até à véspera da sua independência, a 5 de julho de 1975. Durante este período, nomeadamente a 16 de agosto de 1971, socorreu os náufragos do navio grego “Lelaps”, que sofrera uma explosão e incêndio.
Desde 3 de março de 1976, data da sua primeira comissão nos Açores, participou essencialmente em exercícios e missões de fiscalização neste Arquipélago. Em 21 de Março de 2003, o NRP Augusto Castilho passou ao estado de desarmamento e a 30 de julho de 2010 foi abatida ao efetivo dos navios da Armada.
Imagem:
Arquivo Histórico de Marinha – BCM-Arquivo Histórico, corveta “Augusto Castilho” em Lisboa, 25 de abril de 1999; APEGM/12/41