Construído no Estaleiro francês Dubigeon-Normandie, em Nantes, de acordo com os planos dos submarinos franceses da classe “Daphné”, o NRP Cachalote (S 165) da Classe “Albacora” foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada no dia 25 de janeiro de 1969. Após seis anos de operacionalidade acabou por ser abatido a 29 de outubro de 1975.
O NRP Cachalote foi o terceiro submarino da classe e entrou pela primeira vez no Tejo a 25 de maio de 1969. Ao longo da sua vida operacional visitou os Portos do Funchal, Plymouth, Cádis, Mahón (Minorca), Cartagena, entre outros. Participou, simultaneamente, em diversos exercícios de âmbito nacional e internacional, com destaque para a colaboração no exercício com a Marinha Espanhola “Convex 71”.
No término do exercício permaneceu em Cartagena, com o objetivo de dar instrução à guarnição do SPS Delfin, submarino que deu nome à classe “Daphné” da Marinha Espanhola. A partir do dia 1 de abril de 1972, foi interdito de navegar em imersão devido à expiração do ciclo operacional e à necessidade de se realizar uma grande revisão.
Após seis anos com a bandeira portuguesa e 4974 horas de navegação, o NRP Cachalote foi abatido aos navios da Armada no dia 29 de outubro de 1975. Mais tarde, foi adquirido pela Marinha Francesa, que, por sua vez, o vendeu à Marinha do Paquistão, onde serviu cerca de 31 anos, sendo rebatizado de Ghazi (S 134).