Construída no estaleiro naval francês Compagnie des Ateliers et Forges de la Loire, em Nantes (França), segundo os planos das fragatas francesas da classe Commandant Rivière, a fragata Comandante Roberto Ivens (F482), da classe Comandante João Belo, foi aumentada ao efetivo dos navios da Armada a 23 de novembro de 1968.
Largou para a sua primeira missão no dia 8 de junho de 1969 em visita oficial ao norte do país, partindo meses depois, em 1970, para uma longa comissão no Ultramar, tendo estado em Cabo Verde, Guiné, Angola e S. Tomé e Príncipe, regressando a Lisboa em agosto 1972. No ano seguinte realizou duas viagens de instrução de cadetes da Escola Naval, ao Brasil e a Cabo Verde.
Após a realização da segunda comissão no Ultramar, em 1974, o NRP Comandante Roberto Ivens partiu novamente para águas africanas a 7 de setembro de 1975, onde reforçou os meios navais de apoio à descolonização de Luanda, tendo aí permanecido até à noite de 10 de novembro do mesmo ano. Após este episódio, largou rumo a Lisboa acompanhado de outros navios da Armada e comboiando várias traineiras.
Ao longo da sua vida operacional o navio participou em inúmeros exercícios nacionais e internacionais, missões de busca e salvamento no mar, viagens de instrução e missões de representação, tendo estado integrado na STANAVFORLANT (Standing Naval Force Atlantic), em 1985, 1989 e 1991. Através da portaria 712/03 de 16 de maio de 2003, o NRP Comandante Roberto Ivens foi abatido ao efetivo dos navios da Armada.
Na imagem:
- A fragata Comandante Roberto Ivens integrada na STANAVFORLANT. 17 de junho de 1985. (Museu de Marinha - PT/MM/CF/081-007/12861)