As aves são um grupo de animais vertebrados, de sangue quente, que se distribuem por todo o mundo, nos mais variados habitats, para os quais desenvolveram adaptações específicas que lhes permitem aproveitar da melhor forma os recursos do meio ambiente.
Para se adaptarem ao voo as aves necessitaram de rigorosas adaptações anatómicas e fisiológicas que, no entanto, não constituíram entrave à conquista de diferentes meios ambientais:
As penas que revestem o corpo são uma das características mais conhecidas das aves. São preciosos auxiliares do voo, para além de outras funções importantes como isolamento térmico, impermeabilização, camuflagem, atração de parceiros sexuais, incubação de ovos, etc…
As aves apresentam dois pares de membros, sendo o anterior transformado em asas que permitem o voo e os posteriores em patas adaptadas para andar, nadar, etc…
A fantástica capacidade de voar deve-se em grande parte a uma extraordinária adaptação das asas. Leves, fortes e flexíveis, as asas apresentam simultaneamente um perfil aerodinâmico que impulsiona a ave para cima enquanto voa. O tamanho e forma da asa varia de acordo com o tipo de voo que a ave desenvolveu, como forma de adaptação ao seu modo de vida.
O esqueleto apresenta características especiais, sendo delicado, forte e completamente ossificado. É mais leve do que os dos outros vertebrados para facilitar o voo.
A boca está modificada num bico córneo, adaptado ao tipo de alimentação.
• Os órgãos dos sentidos estão perfeitamente adaptados à sua forma de vida. De um modo geral, a visão e o ouvido estão bem desenvolvidos, enquanto os sentidos do olfato, gosto e tato são fracos.
Muitas das aves que conhecemos são aquáticas, ou seja, apresentam alguma dependência da água para a sua sobrevivência e, como tal, tiveram de desenvolver adaptações específicas.
O Aquário Vasco da Gama dispõe de uma coleção representativa da diversidade de aves aquáticas que existem em Portugal, sendo muitos dos exemplares pertencentes à Coleção do Museu Oceanográfico D. Carlos I.