Uma espécie exótica, ou não indígena é uma espécie da flora ou da fauna que não é nativa da região onde vive. A introdução de espécies na natureza pode ter vários objetivos, como a produção de espécies para alimentação como as trutas arco-íris ou o salmão dos riachos. A batata é um exemplo de uma espécie não indígena introduzida em Portugal com particulares benefícios.
O combate a doenças transmitidas por insetos como a malária e paludismo, levou à introdução de espécies como a gambuzino, o lúcio e o achigã que se alimentam dos ovos e larvas de insetos.
Mas a introdução de espécies constitui sempre um risco para o equilíbrio dos ecossistemas, existindo a possibilidade de as espécies se tornarem invasoras e colocarem em risco a fauna e flora locais. Para além de reduzirem a biodiversidade, as espécies invasoras afetam o equilíbrio ecológico, as atividades económicas e podem prejudicar a saúde pública, através da transmissão de doenças ou parasitas. O jacinto-d’água e a perca-sol são exemplo que espécies que se tornaram invasoras.
Com o comércio internacional e o turismo tornou-se muito fácil a chegada a Portugal de espécies de outros países e continentes, tornando-se algumas delas invasoras. Por este motivo é proibida por lei a disseminação ou libertação na Natureza de espécimes de espécies não indígenas.
A Sala das Tartarugas no Aquário Vasco da Gama foi recentemente remodelada e um dos temas focados é a distinção entre espécies nativas e espécies exóticas.