Tendo sido um dos primeiros aquários do mundo, às coleções de história natural e aos instrumentos científicos e documentos, associam-se como objetos de interesse, do ponto de vista museológico, todo o edifício e a sua história, assim como as estórias de todos aqueles que em algum momento estiveram ligados ao Aquário Vasco da Gama – a criar, trabalhar, estudar e visitar.
Um museu funciona como um organismo vivo quando cria novas relações com o mundo, seja através das Ciências e das Artes, seja com a descoberta de novas áreas de investigação, seja através de múltiplas leituras dos seus objetos e das suas coleções.
Hoje em dia o grande desafio das coleções de história natural é precisamente esse – tornarem-se vivas por via da abertura a educadores, artistas, estudantes, investigadores e curiosos – criando, a partir das velhas formas, novas formas de experiência e conhecimento.
Sem perder de vista a sua missão, o Museu está a iniciar uma nova fase de mudança. Sabemos que esta surgirá naturalmente por via das novas relações que procuramos e da abertura à comunidade na qual o Aquário Vasco da Gama se insere.
Evocando o espírito presente aquando da criação do Aquário Vasco Gama, originalmente concebido para ser um estabelecimento de recreio e instrução popular, queremos que as nossas exposições, atividades e parcerias criem uma experiência de aprendizagem e diversão na qual possamos reencontrar a nossa relação com o mundo natural.