Apesar da entrada oficial de Portugal na Primeira Grande Guerra em 1916 com a declaração formal de guerra da Alemanha como reação ao aprisionamento dos navios alemães e austro-húngaros nos portos portugueses, já desde 1914 que o país protegia militarmente as suas colónias de Angola e Moçambique dos avanços alemães junto às fronteiras, pelo que se pode considerar que desde o seu início, Portugal esteve envolvido no conflito.
Para a participação no conflito, além dos efetivos destacados na defesa das colónias foi formado em 1917 o Corpo Expedicionário Português, que participaria na Flandres, assim como foi preparada a defesa da costa com a instalação de barragens e sistemas de lançamento de torpedos no Tejo, como também foi criado o serviço de caça-minas.
Porém, já desde abril de 1916 que submarinos alemães vinham depositando minas sobretudo nas imediações do Tejo, pelo que inevitavelmente a 26 de julho de 1917 o caça-minas Roberto Ivens terá colidido com uma destas que terá detonado e o terá afundado, 5 milhas náuticas a sul do farol do Bugio. Da tripulação, registaram-se 15 vítimas mortais e apenas 7 sobreviventes.