A fragata tinha boas qualidades náuticas e de habitabilidade, designadamente no que se refere ao desafogo das instalações, aspeto de suma importância numa época em que se faziam viagens, sem escala, de 3 meses com 650 pessoas a bordo, incluindo passageiros.
A sua viagem inaugural de Goa para Lisboa teve lugar em 1845 com chegada ao Tejo no dia 4 de Julho. Na primeira viagem oficial transportou para a Madeira a Imperatriz do Brasil, D. Amélia, 2ª mulher do Imperador D. Pedro I do Brasil e Rei de Portugal e a princesa sua filha que sofria de grave doença e procurava restabelecimento naquela ilha, vindo no entanto a falecer mais tarde.
Durante 33 anos este navio navegou mais de 100.000 milhas náuticas, o equivalente a cinco voltas ao mundo, tendo efetuado numerosas viagens à India, Moçambique e Angola para onde transportou unidades militares do exército e da Marinha ou colonos e degredados, estes muitas vezes acompanhados de familiares.
De entre as numerosas missões em viagem destacam-se a participação como navio chefe de uma força naval na ocupação de Ambriz, em Angola, que em 1855 se revoltara por instigação da Inglaterra, e ainda a participação na colonização de Huíla, em que, apesar de navio de guerra, teve a insólita e curiosa missão de transportar ovelhas, cavalos e éguas do Cabo da Boa Esperança para Angola.
De referir ainda a 7ª viagem durante a qual e no regresso da Índia para Moçambique foi atingida por um violentíssimo temporal no canal de Moçambique, no rescaldo do qual ficou desarvorada, isto é, praticamente sem mastros nem aparelho vélico, o que a ia fazendo naufragar.
A última viagem, realizada em 1878, com o navio já retirado da atividade operacional normal, foi aos Açores e Madeira e teve como objetivo a instrução de aspirantes de marinha. Neste trajeto o navio socorreu uma barca americana com fogo a bordo, tendo participado no salvamento.