Desde a mais remota antiguidade que o mar tem sido palco de confrontos. Os navios podem ser utilizados para funções bélicas, e nesse caso faz todo o sentido que possuam armas. Mas mesmo os navios destinados ao comércio geralmente também as possuíam, para se poderem defender de ataques de piratas e corsários.
Com a introdução da pólvora na Europa desenvolveu-se a artilharia pirobalística que veio revolucionar a guerra, tanto em terra como no mar.
Datam de finais da Idade Média as primeiras notícias sobre o uso de peças de artilharia em Portugal. A partir daí elas passam a desempenhar um papel importante a bordo dos navios, assim como nas fortalezas costeiras, para defesa contra ataques vindos do mar.
A coleção de peças de artilharia existente no Museu de Marinha é bastante diversificada, possuindo exemplares de diferentes tipos de armas, usadas para fins bastante distintos e adaptadas às diversas circunstâncias de utilização.