Ao longo dos séculos, a navegação foi adquirindo uma componente científica cada vez mais significativa. Os processos de cálculo e os procedimentos práticos para determinar com rigor a posição dos navios foram-se tornando cada vez mais complexos. Para auxiliar os navegantes neste processo, foram surgindo instrumentos, destinados essencialmente a realizar medição ou a auxiliar nos processos de cálculo.
O espólio do Museu de Marinha é bastante rico em instrumentos náuticos. Alguns desses instrumentos são de conceção e fabrico portugueses, como é o caso das agulhas de marcar ou os instrumentos usados na primeira travessia aérea do Atlântico Sul: sextante de horizonte artificial e corretor de rumos.