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Cinco desconhecidos da maritimidade portuguesa

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Cinco desconhecidos da maritimidade portuguesa

30/05/2025
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​​​​​​​A Ilha de Santa Helena, localizada no Atlântico Sul, foi descoberta no ano de 1502 por uma frota portuguesa, mas não foi colonizada ou habitada durante mais de uma década.

Somente no ano de 1515 a ilha passou a contar com um habitante permanente, Fernão Lopes, soldado português que ali permaneceu durante 30 anos.

A vida de Fernão Lopes está explicita nas crónicas de Gaspar Correia, que se consideram uma fonte documental bastante completa do primeiro habitante da ilha de Santa Helena.

Este soldado, e membro da baixa nobreza, acompanhou Afonso de Albuquerque na primeira expedição a Goa onde, inclusivamente, se vai converter ao islamismo. Quando o Vice-rei partiu de Goa para conquistar Malaca, em 1511, deixou Fernão Lopes, juntamente, com o resto da guarnição da cidade no forte de Benasterim. Sem o governador português esta fortificação foi invadida.

Em outubro de 1512, Afonso de Albuquerque regressou de Malaca e reconquistou a cidade de Goa. Foi então que apurou que a mesma tinha sido perdida fruto da traição dos seus homens, entre eles Fernão Lopes. No decorrer da sua punição foram torturados e deformados, inclusive Fernão Lopes ficou desfigurado para o resto da sua vida em particular sem braço direito, nariz e orelhas.

No ano de 1515, o antigo soldado português partiu da Índia, após a morte de Afonso de Albuquerque. Foi então, numa viagem clandestina de regresso a Portugal, que decide abandonar a embarcação no momento em que esta atracou na ilha de Santa Helena para reabastecer.

Nesta ilha permaneceu por três décadas como um habitante prestável e benfeitor que auxiliava no abastecimento das embarcações que ali atracavam. No momento de ancoragem dos navios na Aguada Nova, Fernão Lopes recebia os marinheiros tendo inclusive, em função de suas deformidades, sido tratado como santo e visto como uma incorporação do sofrimento humano.

Anos mais tarde, ao regressar a Portugal, visitou o Rei João III e viajou para Roma onde o Papa Clemente VII lhe concedeu uma audiência e o perdoou do pecado de apostasia.

Regressa a Ilha de Santa Helena onde acabou por falecer no ano de 1545. ​

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