Após a sua chegada à Índia D. Afonso de Albuquerque tomou conhecimento que da região das Ilhas Banda provinha noz-moscada e cravo-da-índia, especiarias que eram extremamente valorizadas nos mercados europeus.
Aliando as expectativas de um potencial comércio lucrativo, à importância estratégica no controlo do estreito de Malaca, definida por D. Manuel I, os portugueses, em agosto de 1511, conquistaram a cidade-estado de Malaca.
Assim, logo em novembro de 1511, Afonso de Albuquerque confiou ao navegador António de Abreu a liderança da frota de três navios para encontrarem as “ilhas das especiarias", um dos membros desta armada era, possivelmente, Fernão de Magalhães.
Foram ainda recrutados pilotos malaios que os guiaram pelo mar de Java, passando as pequenas Ilhas de Sunda e Amboina até chegarem à ilha de Banda, onde desembarcaram no início de 1512.
Permaneceram em Banda, aproximadamente um mês, ocupando-se da compra e armazenamento de significativas quantias de especiarias.
A chegada dos portugueses às Molucas marcou o início de uma longa relação com as populações locais de âmbito comercial, político e religioso.