A canhoneira Bengo, pertencente à classe Beira, foi construída no Arsenal da Marinha, em Lisboa. Lançada à água em 23 de março de 1917, foi aumenta ao efetivo dos navios da Armada a 3 de julho desse mesmo ano.
Efetuou diversos serviços de fiscalização da pesca na costa continental portuguesa e esteve por quatro vezes em missão de soberania em Cabo Verde. Visitou diversos locais como Dakar, Canárias, Guiné e Açores.
Integrou a Divisão Naval Colonial e, em 26 de outubro de 1924, largou para um périplo de África com o cruzador República, juntamente com as canhoneiras Beira e Ibo e com o transporte Gil Eanes. Em 1931 recebeu ordens para se dirigir para a Madeira e Porto Santo, a fim de conter a “revolta da Madeira”. Próximo da ponta de S. Lourenço apoiou desembarques de tropas e respondeu com a sua artilharia ao fogo proveniente de terra.
Ainda voltou à Guiné em 1932, tendo regressado a Lisboa no final desse ano. Não mais voltou a navegar. Foi abatida ao efetivo dos navios da Armada a 30 de julho de 1936.