Construída no Arsenal da Ribeira das Naus, a canhoneira Pátria foi aumentada ao efetivo dos navios da Armada em 27 de dezembro de 1903. Motivada pelo Ultimato Inglês de 1890, a sua construção foi financiada pelo dinheiro oriundo da Subscrição Nacional da comunidade portuguesa presente no Brasil.
Foi primeiramente atribuída à Divisão Naval do Atlântico Sul, com base em Luanda. De seguida partiu para o Brasil, onde escalou os principais portos com o propósito de agradecer à comunidade portuguesa pelas suas contribuições à Subscrição Nacional. Seguiu para Cabo Verde, e voltou a Portugal em julho de 1906 para fabricos, que se concluíram em agosto de 1908.
Mais tarde, largou para o Extremo-Oriente, onde participou a partir de Macau em operações contra a pirataria até 1911, tendo visitando diversos portos na região, nomeadamente Hong-Kong e no Japão. Em 1912 saiu para Timor onde permaneceu durante vários meses tendo participado em operações militares, como a revolta do Manufai, comandada pelo então Capitão-tenente Gago Coutinho.
Em 5 de Março de 1931 passou ao estado de desarmamento e foi vendida em hasta pública, vindo ainda a servir como navio da Marinha Chinesa com o nome de Fu-Yu.