No dia 5 de agosto de 1913, chegava a Portugal o primeiro submarino da Armada Portuguesa, o “Espadarte”, ao qual mais tarde se juntariam outras três unidades que, em 1918, formariam a primeira esquadrilha de submersíveis.
Esta nova arma constituía um meio eficaz e económico de defesa de portos e de costa, com capacidade para dar resposta a um eventual ataque ou bloqueio naval. Para além destas razões, a Armada Portuguesa necessitava de preparar as suas unidades de superfície no combate à arma submarina, que se começava a generalizar pelas principais potências navais europeias.
Reunidos todos os argumentos favoráveis e obtido o apoio político necessário, encomendava-se, em 1910, a primeira unidade deste género. Chegou ao Tejo no dia 5 de agosto de 1913 e fora batizado “Espadarte”, constituindo o primeiro submersível da Armada Portuguesa. Os bons resultados apresentados por este levariam a que, mais tarde, em 1918, fossem adquiridas mais três unidades que, em conjunto, formariam a primeira esquadrilha de submersíveis, composta pelos “Espadarte”, “Foca”, “Golfinho” e “Hidra”.
A vida dos submersíveis na Armada continuou, com o abate de determinadas unidades e com o aumento ao efetivo de outras e, atualmente, a Marinha Portuguesa conta com dois submarinos que integram a quinta esquadrilha ao serviço de Portugal, sendo estes os submarinos “Tridente” e “Arpão”.