A construção do contratorpedeiro Dão iniciou-se em 29 de maio de 1933 nos estaleiros da “Sociedade de Construções e Reparações Navais”, à Rocha do Conde d´Óbidos, em Lisboa, tendo sido lançado à água no ano seguinte, em 28 de julho e aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 5 de janeiro de 1935. Foi o terceiro contratorpedeiro da classe “Vouga”.
Iniciou o seu serviço na ilha da Madeira e depois Açores. No dia 8 de setembro de 1936 a sua guarnição sublevou-se, em concertação com as guarnições dos Avisos Afonso de Albuquerque e Bartolomeu Dias, com o objetivo, de reivindicarem a libertação de marinheiros presos e expulsos da Armada, na sequência de acontecimentos relacionados com a Guerra Civil em Espanha, mas foram bombardeados e impedidos de sair a barra.
Até ao final da Segunda Grande Guerra esteve praticamente sempre em comissão nos Açores. Em 5 de Agosto de 1947 seguiu para Glasgow, Escócia, para se submeter a um programa de modernização nos estaleiros “Yarrow”, que se prolongaram até maio do ano seguinte. Foi o segundo navio da classe a ser intervencionado. A partir de 1950 passou a ter uma regular participação em exercícios NATO. Efetuou ainda diversas escoltas a navios estrangeiros, e entre 30 de setembro de 1955 e 9 de janeiro de 1957 esteve em fabricos no Arsenal do Alfeite e no estaleiro da C.U.F., na doca da Rocha Conde d'Óbidos.
Em 24 de Fevereiro de 1960 o contratorpedeiro Dão seguiu a reboque para Vila Franca de Xira, local onde foi abatido ao efetivo dos navios da Armada no dia 6 de dezembro desse ano.