Construído nos Estaleiros Yarrow, em Glasgow, o Contratorpedeiro Vouga (V ou D 334) foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada no dia 18 de junho de 1933. Este navio, que veio a dar o nome à classe, pertencia a um grupo de cinco contratorpedeiros que ficaram com os nomes dos rios “Vouga”, “Lima”, “Dão”, “Tejo” e “Douro”.
Constituíram a Segunda Esquadrilha de Contratorpedeiros da Armada Portuguesa. Faziam parte do chamado “Programa Magalhães Correia”, e eram conhecidos, na gíria naval, por “galgos do mar”.
O seu ponto forte era a sua velocidade e o armamento para combate de superfície, antiaéreo e antissubmarino. Ao longo da sua vida participou em diversas missões de representação diplomática, em ações de soberania, escolta em viagens oficiais, assistência humanitária, de instrução e transporte de fuzileiros, destacando-se a sua presença em Cabo Verde no início da Segunda Grande Guerra, onde salvou os náufragos do cargueiro holandês “Alkmmar”, torpedeado por um submarino alemão.
Após o final da guerra destacou-se na sua integração em exercícios da NATO, a partir de 1950, na área de Gibraltar e realizou ainda missões no âmbito da Guerra Colonial. Foi abatido ao efetivo dos navios da Armada a 3 de junho de 1967.