Construída nos estaleiros da Blohm & Voss, em Kiel, Alemanha, a corveta General Pereira d’Eça (F 477) foi aumentada ao efetivo dos navios da Armada no dia 10 de outubro de 1970. Foi a terceira de seis corvetas que constituíram a classe João Coutinho.
Esta classe foi projetada pelo engenheiro construtor naval Contra-almirante Rogério de Oliveira, no período da Guerra Colonial, precisamente para operar nos territórios ultramarinos, apoiando assim as missões desenvolvidas no âmbito operacional da guerra. A 9 de março de 1971 saiu para o Ultramar, permanecendo inicialmente 2 meses em Cabo Verde e 2 meses na Guiné, antes de partir para Moçambique. Chegou à antiga Lourenço de Marques (Maputo) a 27 de julho de 1971 e manteve-se na costa moçambicana em comissão de serviço.
A 24 de junho de 1975 largou para Angola com o objetivo de apoiar o processo de descolonização. Regressou a Lisboa em novembro de 1975 e, em 1977, realizou a primeira comissão nos Açores.
A partir desse momento, participou em exercícios, viagens de instrução, operações SAR e missões de fiscalização. A corveta General Pereira d’Eça foi abatida ao efetivo dos navios da Armada a 2 de julho de 2014. No dia 13 de julho de 2016 foi afundada na baía de Porto Santo para servir como recife artificial.