Corveta construída em madeira pelos estaleiros “Young” de Londres, foi considerado na época melhor do que qualquer navio da mesma classe da Marinha britânica. Foi lançada à água em 3 de julho de 1858.
Efetuou a sua primeira comissão quando largou no dia 5 de outubro desse ano para as ilhas dos Açores e da Madeira, constituindo, com a corveta “Bartolomeu Dias”, uma divisão naval a mando do Infante D. Luís.
Durante a sua carreira, a corveta “Sagres” desempenhou várias funções diplomáticas e coloniais.
Em 1 de novembro de 1959 rumou para a costa marroquina para proteger os interesses portugueses, caso se tornasse necessário, em virtude do conflito entre Espanha e Marrocos.
Em janeiro de 1863 e, novamente, em 1873, a “Sagres” efetuou comissões na Estação Naval de Angola, onde visitou diversos portos de África.
Em outubro de 1875 largou em comissão para o Brasil, a sua última viagem, pois no ano seguinte deixou de navegar.
O Decreto de 22 de fevereiro criou a Escola de Alunos Marinheiros, primeiro em Lisboa e depois no Porto e em Ponta Delgada, tendo a corveta “Sagres” sido escolhida para prestar esse serviço no Porto.
Depois de retirada a máquina e de adaptada à sua nova função, em outubro de 1882, seguiu para o Porto a reboque do transporte “Índia” ficando atracada no cais do Bicalho. No dia 7 de julho 1889 foi abatida ao efetivo dos navios da Armada.