Construída no estaleiro naval francês Compagnie des Ateliers et Forges de la Loire, em Nantes, foi a primeira fragata da classe a que deu o seu nome, Comandante João Belo, sendo aumentada ao efetivo dos Navios da Armada a 1 de julho de 1967, numa cerimónia realizada na Base Naval de Lorient.
Em janeiro de 1968, largou para a sua primeira missão rumo a Bissau, tendo visitado Cabo Verde e os Açores em maio do mesmo ano. Em dezembro efetuou uma longa comissão no Ultramar, onde permaneceu cerca de um ano, durante a qual participou nas operações de vigilância ao porto da Beira (Moçambique), então sob bloqueio naval inglês.
Após breves passagens por alguns portos, navegou para a Austrália, onde tomou parte nas Comemorações do 2º Centenário do Desembarque do Captain James Cook, realizadas em Sidney, e mais tarde nas Comemorações do 5º Centenário da Descoberta da ilha de S. Tomé.
Em 1972, efetuou uma viagem presidencial ao Brasil, em companhia das fragatas Almirante Gago Coutinho e Comandante Sacadura Cabral, por ocasião das comemorações do 150º aniversário da sua independência. Entre julho de 1973 e outubro de 1974, cumpriu uma segunda comissão na costa ocidental de África, com especial incidência nas costas de Angola e Cabo Verde.
Após 1974, o navio participou em inúmeros exercícios e esteve igualmente empenhado em missões de busca e salvamento, missões de representação, viagens de instrução, integrando ainda a STANAVFORLANT (força naval permanente da Nato no Atlântico) em 1983, 1984 e 1986. Em março de 2008, o navio foi abatido ao efetivo dos navios da Armada, tendo sido vendido à Marinha do Uruguai, passando a designar-se por ROU Uruguay.