Construída nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, a fragata Almirante Magalhães Corrêa (F 474) foi aumentada ao efetivo dos navios da Armada a 4 de novembro de 1968. Foi a terceira de três fragatas que constituíram a classe “Almirante Pereira da Silva”, sendo os seus planos semelhantes ao das fragatas americanas “Dealey”.
Realizou a sua primeira travessia do Atlântico em fevereiro de 1969, numa viagem até Norkfolk, e no mesmo ano juntamente com a fragata Almirante Gago Coutinho rumaram até ao Pacífico para participar no Festival Cabrilho (navegador português do séc. XVI que, ao serviço de Espanha, explorou a costa oeste da América do Norte), em San Diego, Estados Unidos da América.
Tal como sucedeu em 1969 e 1970 com as outras fragatas de sua classe, a Almirante Magalhães Corrêa integrou em 1971 a Força Naval Permanente do Atlântico (STANAVFORLANT - Standing Naval Force Atlantic), participando depois em 1973, 1976, 1980, 1981 e por fim, em 1982. Para além dos seus compromissos internacionais, participou em missões de âmbito nacional, principalmente no Atlântico Norte.
Concebida para a luta antissubmarina e para a navegação no Atlântico, a fragata Almirante Magalhães Corrêa foi abatida ao efetivo dos navios da Armada no dia 20 de março de 1992, com quase 24.000 horas de navegação.