A 4 de junho de 1970 foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada o NRP Quanza. Construído segundo projeto português nos Estaleiros Navais do Mondego, este navio-patrulha foi o quinto de uma série de dez navios da classe “Cacine”.
Foi a 1 de setembro de 1970 que o Quanza largou para a sua primeira comissão de serviço no teatro de operações de África, onde chegou a 6 de setembro a Cabo Verde, tendo por lá permanecido até finais de julho de 1973. As suas viagens até 1974 passaram não só por este arquipélago como também pela Guiné.
Após intensa atividade operacional em África, partiu de Bissau rumo a Lisboa, passando desde então a desempenhar missões de serviço público das quais se destacam as de fiscalização de pesca, salvaguarda da vida humana no mar, prevenção, controlo e combate à poluição, execução de ação disciplinadora do tráfico marítimo ao longo da costa portuguesa, colaboração com outras entidades no que diz respeito ao combate e repressão do contrabando e, ainda, o apoio às populações, em caso de catástrofe natural.
A sua atividade operacional passou não só pela costa continental portuguesa, mas simultaneamente pelo desempenho de comissões na Madeira e nos Açores, tendo passado ao estado de desarmamento para abate a 15 de novembro de 2018.