O submersível Espadarte foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada a 24 de janeiro de 1935.Constituiu, juntamente com os outros dois navios da classe Delfim e Golfinho, a segunda Esquadrilha de Submersíveis da Armada Portuguesa.
O submersível Espadarte pertenceu à classe “Delfim” tendo sido construído pela firma Vickers - Armstrong, Ltd, em Barrow-in-Furness, Inglaterra. Integrado no “Programa Magalhães Correia”, navegou desde Gravesend em companhia do aviso Afonso de Albuquerque. No dia da sua chegada a Lisboa, foram escoltados por 22 navios à entrada do Tejo e sobrevoados por diversos aviões e hidroaviões, tendo sido igualmente recebidos de forma entusiástica em frente ao Terreiro do Paço.
Ainda em 1935 visitou pela primeira vez a Madeira e os Açores e em 1936 o Norte. No dia 3 de maio de 1939 entrou pela primeira vez na nova Base Naval do Alfeite, onde passou a estar permanentemente baseado a partir de 1940, deixando a sua anterior base na Doca de Belém. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a sua atividade operacional ficou limitada à realização de exercícios na costa portuguesa.
Em 1 de julho de 1948 fez a sua última imersão ao largo de Setúbal. Em 29 de novembro do ano seguinte atracou na base dos submersíveis no Alfeite com grandes dificuldades, devido a diversas falhas no material que o impossibilitavam de imergir. A 14 de novembro de 1950 passou ao estado de desarmamento tendo sido abatido ao efetivo dos navios da Armada a 30 de novembro de 1954, após 3770 horas de navegação.